4 de set. de 2013

Ali se plantam sonhos...


Arte sobre a capa de "Nursery Alice" (1890) de Lewis Carroll 

A Chave dos Sonhos

O que é a vida, senão um sonho? 
Lewis Carroll 





Criação e Noite Lix: Adriana Peliano
Allis: Clara Campos / Fotos: Gabriela Rassy

Every time she returns from the Looking Glass, Alice is anxious not knowing if it was all her dream, or if it was actually a dream of the Red King, and so, when he woke up, she would disappear like the flame of a candle. As a child, I also used to say in my nightmares that it was all my own dream, and when I woke up all the others would disappear immediately.

Alicinated from many adventures and reinventions, I'm creating new adventures for Alice, Alix, Allis, and many others who cries, grows and dives in myselves. Before bed when I was a child, the dreams used to came flying like soap bubbles and so I could choose my journey every night to mystical reigns. These new travels will born in performances and oneiric games, and each new Alice will create, sow and pick her own dreams. Doing so, they will realize that life is also a dream, waking up to a multireality, maybe a surreality, a kingdom of wanderwonders and alicinations. All will take place in constellations of dreams, interconnected cartographies of awakenings in crystal bubbles and mist clouds and pollens in magical cycles of transmutation into rivers of tears and laughter, an alchemy to seek ourselves in awaken dreams.



Adriana Peliano  
foto: Gabriela Rassy

Adriana Peliano  
 foto: Gabriela Rassy

Quando retorna do País do Espelho, Alice fica sempre angustiada sem saber se tudo não passou de um sonho dela, ou se na verdade foi tudo um sonho do Rei Vermelho, e assim, quando ele acordasse, ela desapareceria como a chama de uma vela. Quando pequena, eu costumava dizer em sonho para as minhas sombras e desavenças que tudo não passava de um sonho meu, e quando acordasse eles desapareceriam imediatamente.


Alicinada de muitas aventuras e reinventuras, estou criando novas aventuras para Alice, Alix, Allis, e tantas outras que choram, crescem e mergulham em mims. Antes de dormir quando ainda menina, os sonhos vinham voando como bolhas de sabão e assim eu escolhia minha viagem de cada noite dia.  Nessas novas viagens em performances e brincadeiras cada nova Alice cria, semeia e escolhe seus próprios sonhos, e então, ao descobrir que a vida é também um sonho, pode despertar para uma outra multi-realidade, quem sabe uma surrealidade, um reino amaravilhoso de alicinações. Essas viagens acontecerão em constelações de sonhos, feixes interconectados numa cartografia de despertares em bolhas de cristal e névoa de nuvens e pólens, em ciclos mágicos de transmutação de lágrimas em rios e risos, numa alquimia de buscar-se em criações de sims.


Performance e exposição na Galeria Fibra
15 - 21 de agosto de 2013

Criação e direção: Adriana Peliano
Performance: Adriana Peliano & Clara Campos
Produção e fotos: Gabriela Rassy
Trilha Sonora e vídeo: Paulo Beto




 Nasceu uma nuvem coelho aonde se plantam sonhos de anuventuras. Enquanto a boneca Allis dormia em sua bolha de pólens de sonho, o público podia assistir a menina Allis dentro do seu próprio sonho através de performance de Clara Campos. Adriana Peliano era a noite mágica que temperava em intervenções magicósmica a nuventura da menina que fertilizou sua nuvem coelho de sonhos lúcidos.


Adriana Peliano  
 foto: Gabriela Rassy
Adriana Peliano  
 foto: Gabriela Rassy






"Pop up artístico colaborativo e sem fim planejado, começa sua itinerância na galeria Fibra com a mostra “Transgressões”. Inédita mostra itinerante, aberta e colaborativa de artes visuais e multimídia convida a observar personagens e olhares urbanos que nos sugerem um outro ponto de vista social, estético e cultural. Segundo seus idealizadores, Carola Trimano artista e produtora cultural e Cristián Sepúlveda Lazzaro fotógrafo e colecionador de arte,este trabalho propõe uma reflexão sobre o ato de criar, somar, incluir e colaborar tanto por sua forma que se potencializa através de diversos olhares (artistas) quanto por sua maneira de circular itinerando por diversos circuitos nem sempre convencionais.Esta é uma exposição aberta e mutante com início porém sem data nem forma para acabar. Primeira abertura com participação dos artistas Adriana Peliano, Bruna Sizilio, Carola Trimano, Cristián Sepúlveda Lazzaro, Lorenzo Leon, Lucas Schlosinski e Lilian Fontenela do coletivo LSF e Tathiane Oberleitner."


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